As manifestações no trajeto da tocha olímpica contra a repressão chinesa no Tibete são tantas que o Comitê Olímpico Internacional analisam interromper a viagem mundial da chama. Os tumultos causados em Londres e Paris alertaram o COI para discutir o revezamento.
O tema será discutido pelo comitê executivo do COI a partir desta quarta-feira na sede dos Jogos, Pequim. O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim havia afirmado, também nesta terça-feira, que nada impedirá a continuidade do revezamento da tocha olímpica.
"Força nenhuma vai impedir o revezamento da tocha dos Jogos de Pequim", disse o porta-voz do comitê chinês, Sun Weide. Uma das medidas que podem ser tomadas é a de encurtar o trajeto do artefato olímpico.
Motivo
Há duas explicações para as manifestações com um mesmo motivo: a repressão do governo chinês.
A primeira é a de que forças de segurança chinesas teriam matado dezenas de manifestantes durante os protestos contra a dominação chinesa, que começaram no Tibete e se espalharam por várias regiões da China.
A segunda é o movimento Repórteres Sem Fronteiras, que tem mais de 30 repórteres presos no país. Na China, qualquer material da imprensa é visto pelo governo antes de ser publicado.
Na cerimônia de abertura o RSF assumiu o incidente, mostrando uma bandeira com algemas no lugar dos anéis olímpicos.
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terça-feira, 8 de abril de 2008
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Um comentário:
A tocha passou aqui pela Argentina, mas nada de manifestações grandes (apagá-la, por exemplo) ou qualquer incidente.
Parabéns aí pelo blog. Sempre que der eu dou uma passadinha para aprender sobre futebol e ler "textos bons".
Abraço!!
Pedro Santos.
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