O grupo 3 da Libertadores foi simplesmente o mais emocionante. E tinha de ser ao maior estilho castelhano, já que Boca Juniors está envolvido. O time argentino encarou o fraco Maracaibo (Venezuela) enquanto Colo Colo (Chile) e Atlas (México) decidiam a outra partida. Restava aos merengues vencer por 4 gols de diferença para não depender de ninguém.
A quantidade desejada realmente não veio, mas aí entra a estrela de um time vitorioso. O outro placar que fazia o Boca avançar às oitavas era o 3 x 0, e um empate no outro jogo. Foi justamente o que aconteceu.
Aos 20 minutos do primeiro tempo, os hermanos venciam por 2 x 0 e não sofriam ataque nenhum. Relaxaram e o Maracaibo veio pra cima, e até teve um lance duvidoso de pênalti para o time venezuelano. Enquanto isso, Colo Colo vencia por 1 x 0. O Boca ia sendo eliminado.
Maradona, do seu camarote no La Bombonera, empurrava seus sucessores a vitória, mas nem Riquelme conseguia lembrar os lances de Dieguito. Intervalo e nada do terceiro gol. Em Santiago, os dois times iam se classificando.
No segundo tempo, o jogo em Buenos Aires continuava como no final do primeiro: bola do Boca, com alguns chutes para fora de Palácio ou boas defesas de Henao. Para atormentar os venezuelanos, a torcida fez La Bombonera pulsar: gritos, pulos, bandeiras, fogos e mais fogos. Foi tanto que a fumaça parece ter chego a Santiago e atrapalhou o goleiro do Colo Colo que não viu a cor da bola.
Mesmo assim, ainda faltava o Boca fazer sua parte. E fez com ninguém mais, ninguém menos do que o principal jogador da equipe: Juan Roman Riquelme. Entrou na área meio desajeitado, teve a paciência de se adequar e colocou no cantinho da rede venezuelana decretando a vitória e classificação argentina e pesadelo para os técnicos brasileiros. O Boca continua.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário